Arroz chinês contribui para segurança alimentar global

Sementes do grão são exportadas para diferentes países, com técnicas de plantio adaptadas a cada região

Após uma viagem de mais de dez dias, centenas de toneladas de sementes de arroz híbrido da Província de Anhui, no leste da China, chegaram ao Paquistão em janeiro. Essas sementes criarão raízes naquela terra em maio.

“Exportamos quase 5 mil toneladas de sementes de arroz híbrido para o Paquistão todos os anos, e a produção de algumas variedades chegou a 800 kg por mu (0,067 hectar), cerca de 30% a mais do que as variedades locais”, disse Jiang Sanqiao, vice-gerente geral da Win-all Hi-tech Seed, o produtor dessas sementes.

Além do Paquistão, a empresa também exportou sementes de arroz híbrido para vários outros países, incluindo Bangladesh e Angola, acrescentou Jiang. Sendo o maior produtor de alimentos e o terceiro maior exportador de alimentos do mundo, a China tem se dedicado a promover sementes de arroz chinês e técnicas de plantio para mais países e contribuir com sua parcela para a salvaguarda da segurança alimentar global.

Em 1979, o arroz híbrido começou a ser introduzido no mundo, beneficiando cerca de 70 países nos cinco continentes. Esta foi uma contribuição notável para o aumento da produção de grãos e desenvolvimento agrícola e ofereceu uma solução chinesa para a escassez de alimentos nos países em desenvolvimento.

“As sementes de arroz híbrido chinês são de alta produção e mais resistentes à seca. Ganho até 100 mil rúpias paquistanesas (US$ 426) plantando uma estação de arroz híbrido”, disse Zizam Jagsi, um agricultor paquistanês que compra mais de 800 kg de sementes de arroz híbrido chinês a cada ano.

Ao promover variedades de arroz de alta produção, a China também está compartilhando técnicas agrícolas e fortalecendo a cooperação científica com outros países, para ajudar a cultivar variedades de arroz mais adequadas às condições locais.

Após anos de pesquisa e testes, Botswana organizou uma cerimônia para celebrar a colheita do arroz chinês, que economiza água e é resistente à seca, neste país do sul da África, no ano passado. Esta variedade de arroz também é mais adaptável e ecológica e foi introduzida em 11 países africanos, trazendo maiores rendimentos e renda para os agricultores locais.

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