China sediará evento sobre patrimônio cultural intangível

O festival internacional bienal, que acontecerá em outubro, contará com a participação de quase 100 países e regiões

A cidade de Chengdu, capital da província de Sichuan, receberá a sétima edição do Festival Internacional do Patrimônio Cultural entre os dias 17 e 22 de outubro. O evento será coorganizado pelo Ministério da Cultura e do Turismo (MCT), pelo governo da província de Sichuan, pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e pela Comissão Nacional Chinesa para a UNESCO.

O festival começará com uma performance artística durante a cerimônia de abertura e irá contar com um fórum internacional sobre o patrimônio cultural imaterial e outras atividades de apoio, pelo que informou Zhao Hongchuan, funcionário do departamento provincial de cultura e turismo de Sichuan. O evento contará com a participação de quase 100 países e regiões.

O evento, que acontece a cada dois anos desde 2007, tem como objetivo promover a preservação do patrimônio cultural imaterial e já atraiu mais de 4 mil representantes de mais de 130 países, regiões e organizações não governamentais ao longo dos anos, segundo Xie Jinying, funcionário do MCT. Em 2019, o evento incluirá ainda um programa de capacitação da UNESCO para os funcionários de mais de 20 signatários da Convenção de 2003 para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial na região Ásia-Pacífico.

“O festival se tornou uma plataforma internacional para compartilhar as experiências sobre a preservação do patrimônio cultural intangível e aprimorar o diálogo entre as diferentes civilizações”, afirmou Hu Yan, funcionário sênior do MCT. Ele apontou ainda que a lista de patrimônios culturais intangíveis chineses a nível estadual tem 1.372 itens, sendo que 40 deles já foram inscritos na Lista de Patrimônio Mundial da UNESCO.

Hu disse que um total de 3.068 herdeiros de patrimônio cultural intangível de nível estadual foram credenciados. O governo central chinês destinou 5,4 bilhões de yuans (US$ 762,71 milhões) para a preservação de patrimônios desde 2013, enquanto outros 4,6 bilhões de yuans foram fornecidos pelos governos locais.

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