China fortalece políticas de subsídios para veículos de nova energia

De acordo com o Ministério das Finanças, o governo busca, com isso, aumentar os padrões de qualidade do setor

 

Políticas mais fortes para subsidiar a compra de veículos de nova energia (NEVs) foram divulgadas nessa semana pelo Ministério das Finanças em um comunicado. O objetivo desse fortalecimento é o de promover o desenvolvimento de alta qualidade do setor.

Na declaração, o ministério afirmou que o patamar de requisitos tecnológicos tem sido “elevado moderadamente” para apoiar as produtoras com tecnologias avançadas, qualidade confiável de produtos e padrões de segurança mais altos. “[o país] está focado em apoiar os produtos de alta qualidade com alta tecnologia, ao passo que tem estimulado as empresas a dar atenção à segurança e consistência dos seus produtos”, diz o comunicado.

As novas medidas aumentam de uma maneira estável o limite da densidade energética para o sistema de baterias de NEV, elevando moderadamente as exigências do seu consumo de energia e o limite de milhagem para a condução contínua dos veículos de passageiros puramente elétricos. O comunicado diz que, devido a fatores como as economias de escala e a redução de custo, o país reduziu os padrões de subsídios para os veículos utilitários, ônibus e caminhões de nova energia, com o propósito de promover a sobrevivência daqueles mais qualificados e prevenir as flutuações do mercado.

Depois de um período de transição, que durará três meses, a partir da última terça-feira, os governos locais deverão deixar de subsidiar as compras dos NEVs que não sejam ônibus de nova energia ou veículos de células de combustível, e os fundos deverão ser usados para melhorar as instalações de carregamento e outros serviços de apoio. Após o dia 25 de junho, se um governo local continuar dando os subsídios, será cortado o subsídio fiscal vindo do governo central, de acordo com o comunicado.

A China, hoje, é um dos mercados de NEV que mais crescem no mundo. No ano passado, as vendas de NEV subiram 61,74% em relação ao ano anterior, chegando a 1,26 milhão de unidades, segundo a Associação de Fabricantes de Automóveis da China.

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