Nicarágua quer exportar café para a China

Cafeicultores do país produzem 3,7 milhões de quintais de café por ano
Xinhua/Xi Yue

Os cafeicultores da Nicarágua, que produzem 3,7 milhões de quintais de café por ano, 90% dos quais são exportados, querem diversificar ainda mais suas vendas no exterior, algo que esperam conseguir em julho de 2023 no concurso Copa da Excelência, leilão anual que os compradores chineses são convidados a participar.

“Estamos muito interessados em recebê-los porque atualmente são os que mais valorizam o produto”, disse Eduardo Escobar, secretário-executivo da Comissão Nacional para a Transformação e Desenvolvimento da Cafeicultura Nicaraguense, à Xinhua.

Embora ambas as partes tenham dado os primeiros passos para a troca, os produtores ainda precisam passar por um rigoroso processo de certificação e atender aos requisitos fitossanitários, além de trabalhar no rótulo de “denominação de origem” do produto.

Os grãos de café crescem melhor em altitudes de 600 a 1.800 metros acima do nível do mar, razão pela qual as montanhas do departamento de Matagalpa, na Nicarágua, localizadas a cerca de 150 quilômetros a nordeste da capital Manágua, são terrenos privilegiados para o cultivo de café.

Matagalpa, sede de cerca de 50 fábricas de processamento de café, é, junto com o departamento vizinho de Jinotega, a sede dos dois maiores produtores de café do país centro-americano.

A Soppexcca, fundada há 26 anos como uma união de 15 cooperativas, reúne atualmente cerca de 500 produtores que exportam anualmente 60 contêineres de café de alta qualidade para diversos países. A união cooperativa processa anualmente cerca de 150.000 quintais de café Oro, que se distingue facilmente pelo seu sabor.

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