Justiça chinesa determina que colecionador holandês devolva estátua roubada

Escultura contém corpo de monge budista mumificado

 

Um colecionador holandês foi intimado a devolver uma estátua de buda mumificado pela justiça da província de Fuquiém na última sexta-feira. A obra contém o corpo de um monge budista da Dinastia Song (690 – 1279).

A relíquia estava guardada em um templo na cidade de Sanming e foi reverenciada pelos aldeões locais por mais de mil anos antes de ser roubada em 1995. Os camponeses encontraram a estátua depois de 20 anos, quando foi exibida na Hungria. Eles tentaram negociar com Oscar van Overeem, dono da obra, mas não tiveram sucesso.

O caso foi registrado na China em 2015 e um tribunal holandês protocolou a ação no ano seguinte. Dois anos depois, o caso foi rejeitado pelos europeus, alegando que os comitês de aldeões não são pessoas jurídicas e não têm o direito de apresentar uma queixa.

Agora, o Tribunal Popular Intermediário de Sanming exigiu a devolução do objeto dentro de 30 dias. A decisão informa que a relíquia é de propriedade coletiva, transmitida no vilarejo por gerações e, por isso, a titularidade é protegida por lei.

A estátua é de Zhanggong Zushi, um jovem que se tornou monge aos 20 anos e ficou famoso por ajudar a tratar doenças e difundir as crenças budistas. Ele morreu aos 37 anos e teve o corpo mumificado e colocado dentro da escultura.

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