Huawei compartilha ideias de tecnologia para combater COVID-19 no Brasil

Gigante chinesa apresentou inovações utilizadas no país asiático durante epidemia

Desde o início da epidemia de coronavírus na China, tecnologias da informação e comunicação têm sido usadas de forma estratégica no combate, controle e prevenção da doença no país. Nesta quarta-feira, a Huawei Brasil organizou um evento online para divulgar algumas dessas inovações.

“Esperamos inspirar o Brasil com a experiência chinesa na luta contra a COVID-19”, disse Simon Tsang, Consultor Sênior da Huawei com mais de 35 anos de experiência na área.

Um dos exemplos apresentados na palestra foi a inteligência artificial (IA) que comandou call centers durante o período de quarentena na China. A tecnologia era responsável por ligar para os moradores das áreas afetadas, garantindo o cumprimento do isolamento social em casa.

A IA também está sendo utilizada para auxiliar no diagnóstico de coronavírus por meio da análise de tomografias. A inovação agiliza o processo: enquanto um médico demora cerca de doze minutos para detectar a doença analisando imagens tomográficas, a IA leva apenas dez segundos, somado a dois minutos da confirmação do especialista. O Hospital das Clínicas, em São Paulo, já faz uso dessa tecnologia.

“A infraestrutura da Huawei permite o funcionamento dessas plataformas e metodologias de inteligência artificial”, informou o Consultor Sênior.

Simon explicou que mesmo com o abrandamento da epidemia no país asiático, as tecnologias continuam sendo usadas. “Ainda queremos manter a situação sob controle, porque não sabemos se haverá uma segunda onda”, afirmou.

Mais internet

Durante o evento, o consultor da Huawei também falou sobre o uso da web na pandemia. Segundo ele, o aumento do número de casos confirmados de coronavírus na China foi acompanhado por uma curva ascendente do tráfego de Internet na região. “O coronavírus acelerou o desenvolvimento de 5G”, alegou.

Simon revelou que, ainda que o país já esteja retornando à normalidade, o tráfego de Internet continua “40% mais alto se comparado com a situação pré-pandêmica”. “Nós acreditamos que o cenário permanecerá assim”, declarou.

 

Por Bianca Kirklewski

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