Especialistas dizem que laços entre Brasil e China são “estáveis e maduros”

Além de serem considerados fortes atualmente, as relações sino-brasileiras devem ficar ainda mais estreitas no futuro, segundo previsões de sinólogos

 

As relações sino-brasileiras atualmente são consideradas como “estáveis e maduras”, mas, segundo especialistas, elas deverão ser ainda mais reforçadas no futuro. A análise foi feita num seminário em comemoração dos 45 anos dos laços diplomáticos entre a China e o Brasil.

Tatiana Rosito, representante-chefe do escritório de representação da Petrobrás, afirmou que a cooperação entre a China e o Brasil floresceu nas últimas décadas e evoluiu de um relacionamento pautado especialmente pelo comércio para uma parceira estratégica abrangente. “Não há relação estável e madura entre os países, se não como produto de vontade permanente, de ambos os lados, para construir uma relação harmônica”.

O Brasil deve cooperar ainda mais com a China, um país com incrível crescimento econômico, para impulsionar sua própria economia, de acordo com o presidente do Conselho Empresarial Brasil-China, Luiz Augusto de Castro Neves. “Como um país com uma grande população, a China tem uma forte demanda por alimentos, que o Brasil está em uma posição privilegiada para suprir”, acrescentou. Neves também ressaltou a importância dos laços bilaterais, e disse que o Brasil “precisa fazer o dever de casa”.

O professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas Celio Hiratuka afirmou que ambos os países devem fortalecer as interações entre os setores público e privado para obter mais resultados de cooperação. “É urgente entender a China em todas as suas dimensões”, ressaltou ele, além de ter dito que os acadêmicos brasileiros devem aprender mais sobre o país asiático.

Com o relacionamento entre o Brasil e a China sendo tão sólido como é, o Brasil pode liderar as relações China-América Latina, as relações entre a China e os países de língua portuguesa e a cooperação Sul-Sul, comentou Song Junying, chefe do Departamento para estudos latino-americanos e caribenhos no Instituto de Estudos Internacionais da China.

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