China pode transformar o eSport em profissão

Uma consulta pública decidira se jogador e gerente de esportes eletrônicos, entre outras atividades, deverão ser consideradas novas profissões

 

O esporte eletrônico (mais conhecido com eSports) pode se transformar em uma profissão na China, de acordo com o Centro de Instrução Técnica de Treinamento de Emprego da China. Ao todo, 15 novas profissões foram listadas para consulta pública, e além dos gerentes e jogadores de eSports, estão os engenheiros de inteligência artificial, engenheiros de big data e pilotos de drones.

Esse catálogo preliminar foi decidido com base num processo de seleção realizado sob a supervisão do Ministério dos Recursos Humanos e da Seguridade Social da China. Após a lista ter se tornado viral, muitas pessoas terem afirmado que querem jogar videogame como emprego, mas outras destacaram que há uma diferença entre os fãs de eSport e os jogadores profissionais.

“É compreensível que os jogadores de eSports estejam incluídos na lista preliminar, mas os desta categoria precisam ser verdadeiros profissionais e não apenas fãs de videogames”, disse Yang Laose, usuário do Weibo.

A inclusão dos eSports como evento oficial nas Olimpíadas é incerta, uma vez que o jogo é considerado por muitos como comercialmente orientado e contrário aos valores olímpicos. Apesar disso, seis modalidades de eSports terão competições valendo medalhas nos 30º Jogos do Sudeste Asiático nas Filipinas no fim de 2019. Já nos Jogos Asiáticos, eles foram incluídos pela primeira vez como esporte demonstrativo na edição de 2018, sendo que poderão ser eventos de medalha a partir de 2022, em Hangzhou, na China.

Um relatório divulgado em julho do ano passado pelo analista CNG aponta que o mercado de eSports da China poderia ultrapassar 88 bilhões de yuans (US$ 13 bilhões) em 2018, e que deverá aumentar mais 35 bilhões de yuans nos próximos dois anos.

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